Representantes
do movimento em defesa dos direitos das lésbicas, gays, bissexuais, travestis,
pessoas trans e intersexuais apresentaram aos parlamentares do PCdoB a Carta da
Diversidade em reunião nesta quarta-feira (4) na Câmara dos Deputados. A
iniciativa também é apoiada por ativistas e integrantes de 15 partidos (PCdoB,
PDT, PMDB, DEM, PP, PPS, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSOL, PT, PTB, PV e Rede
Sustentabilidade).
Richard Silva/PCdoB na Câmara
Comunistas
recebem grupo para discutir demandas prioritárias listadas na Carta da
Diversidade
A Plataforma
Nacional dos Direitos Humanos e de Cidadania das Pessoas LGBTI+ na Agenda
Legislativa e de Litigância Estratégica defende a aprovação de projetos que
garantam a plena cidadania, sem discriminação, beneficiando mulheres, negros,
trabalhadores, além da população LGBTI. A ideia é garantir uma legislação que
assegure a punição de crimes de ódio cometidos em razão da orientação sexual, o
respeito à identidade de gênero e direitos de família, como adoção e herança.
Em outra frente, a prioridade é acelerar a apreciação de processos que estão na
pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), como a criminalização da LGBTIfobia,
equiparando-a ao racismo. A carta é assinada pela Aliança Nacional LGBTI,
presidida por Tony Reis.
Alice Portugal
demonstrou compromisso com a luta por direitos LGBT. A presidente nacional do
PCdoB, Luciana Santos (PE), e os deputados Chico Lopes (PCdoB-CE) e Orlando
Silva (PCdoB-SP) também participaram do encontro na Liderança do partido.
Para o presidente
da UNA LGBT, Andrey Lemos, o movimento LGBT está demonstrando protagonismo ao
criar uma união de forças, uma convergência contra o conservadorismo. “É
fundamental nos unirmos neste momento político do país em que o fascismo
avança. Temos de promover o respeito à diversidade. A identidade de gênero é
expressão da humanidade e precisa ser respeitada. Parlamentares de direita e de
esquerda estão juntos defendendo direitos e a democracia”, destacou Andrey
Lemos.
Na terça-feira
(3), os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício
Oliveira (PMDB-CE), também receberam a visita do movimento. Eunício se
comprometeu a colocar propostas em votação, assim que os ativistas garantirem
votos para aprovação no Plenário da Casa.
A mobilização no
Parlamento foi encerrada com atividade no Salão Nobre da Câmara na tarde
quarta-feira. O documento também deve ser entregue a representantes do
Executivo e do Judiciário.
Fonte: PCdoB na
Câmara


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